Marketing e publicidade: uma união estável

Dá para fazer publicidade, divulgar um produto ou uma ideia, sem marketing? A resposta curta é não. Ao mesmo tempo em que não dá para fazer uma moqueca, sem peixe. Uma coisa depe

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A jornada, nada linear, de compra

Jornada de compra
A jornada, nada linear, de compras

A jornada, nada linear, de compras

Você já parou para pensar em como é a sua jornada de compra? Quais os caminhos percorre até comprar o produto que tanto precisa?

Aquele desenho que todos nós conhecemos do funil de vendas dividido em 3 etapas (topo, meio e fundo), é muito simplista. Muitas vezes, para fazer com que o consumidor compre o seu produto, é preciso pegar em suas mãos e guiá-lo. Afinal, a jornada de compras não é nada linear.

Um estudo publicado pelo Google, em sua página Think With Google, traz uma matéria que mostra que o meio do funil é a etapa que o consumidor fica por mais tempo. Entre várias pesquisas para encontrar a melhor solução para o seu problema, ele fica, entre idas e vindas, entre o meio e o topo do funil. Aqui, vale dizer, que essas etapas podem ocorrer em qualquer ambiente, seja real, virtual ou meta.

E aqui entra a experiência que ele tem com a marca. Quanto melhor for, mais rápida será a sua conversão. Ter um ambiente que seja convidativo e que a pessoa consiga percorrer com facilidade, transforma a sua experiência em algo convidativo para a realização da compra.

Fatores decisivos de compra

Além da experiência, outros fatores são decisivos para que o consumidor realize uma ação. Descrições curtas, com palavras-chaves específicas ajudam a simplificar a decisão de compra. Outro fator é o imediatismo, ou seja, se a pessoa esperar muito tempo para receber o seu produto, menores são as possibilidades dela fazer uma compra.

Algo que já existe desde que o mundo é mundo, a influência social é outro fator que leva o consumidor à compra. Indicações e recomendações de amigos, familiares e influenciadores podem ser muito persuasivas. Aliado a isso, está o viés da autoridade, isto é, ser convencido por uma autoridade ou especialista.

O que muitos consumidores levam em consideração ao decidir uma compra é a escassez do produto. Em outras palavras, quanto menor for a disponibilidade do produto, maiores são os desejos por possuí-lo. Isso é possível verificar nas grandes marcas de luxo, que fazem produtos exclusivos para uma quantidade determinada de compradores.

E por fim, o poder do grátis. Sabe aquele brinde que você ganha, mesmo que não tenha relação com a empresa, mas que gera uma experiência agradável? Esse brinde pode ser um grande incentivador para que a pessoa realize a compra.

Conduzir o cliente em uma jornada mais linear

Para facilitar a vida do comprador, garanta que a sua marca esteja sempre presente em sua lembrança. Realize ações de comunicação para que a sua marca esteja em contato com ele com uma certa frequência. Assim como, diminua o tempo entre o momento que ele foi impactado até a compra. Isto é, evite que o seu cliente fique muito tempo exposto ao seu concorrente.

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Metaverso ou uma rima pobre?

Metaverso ou rima pobre?
Metaverso ou rima pobre?

Metaverso ou rima pobre?

Um assunto muito discutido nos últimos tempos é o metaverso. Como as marcas podem aproveitar esse assunto e criar os seus próprios mundos no ambiente digital. Isso é muito interessante, se pensarmos no desenvolvimento da tecnologia e como as marcas podem surfar e ganhar território em um ambiente inovador e muito a ser explorado.

Porém, existe algo que precisa ser discutido, também: o público está preparado para participar desse novo ambiente? Vivemos em um país cuja população mais pobre representa quase 30%. Além disso, há um abismo sócio-digital: mais de 80% da população tem acesso à internet, porém, apenas 20% dessas pessoas possuem acesso de qualidade. O outro restante não tem plano de dados suficiente para durar o mês inteiro.

Ainda na mesma página, os equipamentos utilizados para navegar no metaverso demandam um certo investimento, uma vez que a tecnologia empregada consome muito do equipamento. Processadores e placas de vídeos potentes são exigidos para que haja realmente uma imersão no metaverso. Trazendo a conversa para os dispositivos móveis, esses precisam ser de última geração para que não ocorram travamentos ou aquecimento dos aparelhos. 

As marcas que direcionam seus produtos para as classes sociais mais baixas (C, D e E), precisam pensar muito bem antes de realizar qualquer ação no ambiente digital, ainda mais no ambiente do metaverso. Entretanto, as marcas que comercializam produtos para as classes mais altas (A e B), podem estudar em qual ambiente estarão presentes.

Problemas do metaverso

Mas, ainda existem muitos problemas com o metaverso. Para começar, ele não é um ambiente compartilhado. Ou seja, o que você adquire em uma plataforma, não consegue levar para outra. Por exemplo: digamos que você tenha comprado um par de tênis para o seu avatar no Descentraland. Você não conseguirá levar essa compra para o The Sandbox. Para tornar esse exemplo mais próximo, o que você compra no Fortnite, não consegue levar para o Minecraft (ambos os jogos podem ser considerados metaverso devido a imersão que cada jogo proporciona). Além disso, as big techs que estão entrando nesse ambiente, querem que você fique mais tempo em suas plataformas, fazendo uso dos dados que você compartilha nesse ambiente, muitas vezes, sem fornecer informações sobre o que elas estão fazendo com esses dados.

Em um ambiente real, o metaverso poderia ser a representação de um grande planeta virtual, no qual, para você se movimentar entre as plataformas, seria apenas necessário apresentar um passaporte digital, ou, neste caso, um NFT para ficar dentro deste mesmo tema.

Outra desvantagem é o uso das criptomoedas. Moedas que são usadas para fazer a compra dos NFTs no metaverso. Cada plataforma possui a sua própria moeda e, como não há regulamentação, a confiança no uso desses ativos é discutível.

A rima pobre

O metaverso ainda é incipiente. Até ganhar maturidade e relevância demorará uns bons anos. Até que o seu acesso seja democrático, o metaverso não terá nada de verso, será apenas uma rima pobre, que não fará parte da grande massa.

Eu torço para que em um futuro não tão distante, os universos sejam compartilhados e que a imersão seja benéfica para todos. Enquanto isso, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

A conversa sobre o metaverso está aberta e precisa ser ampliada. E eu quero saber de você. Qual a sua opinião sobre o metaverso e se já entrou nesse novo universo de possibilidades?

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Por que o meu anúncio não funciona?

Por que meu anúncio não vende?
Por que meu anúncio não vende

Por que meu anúncio não funciona?

Acredito que você já fez essa pergunta do título muitas vezes. E a resposta não é tão simples, uma vez que pode depender de vários fatores. Hoje eu vou buscar explicar quais são as principais etapas que o seu anúncio precisa passar para que funcione.

Você sabe onde quer chegar com o seu anúncio?

Lewis Carroll, o autor de “Alice no país das maravilhas”, não imaginava que a frase que escreveu para o gato Cheshire ficaria conhecida no meio empresarial: “se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.” Ou seja, você pode até saber qual a visão da sua empresa, mas conhece os caminhos que precisa percorrer para chegar até lá?

Para te ajudar a traçar o melhor trajeto, é importante ter dados precisos. Realizar uma pesquisa para conhecer a lembrança ou posicionamento da marca, assim como a participação de mercado é primordial para estabelecer as metas e objetivos empresariais.

Planeje cada etapa do anúncio

Eu escrevi um artigo para o Jornal Visão de Negócio falando sobre o planejamento que fiz para participar do Festival Internacional de Gramado, lá em 2009. Para cada objetivo é necessário um planejamento que aponte, como uma bússola, qual o caminho ideal para alcançar o resultado esperado.

Podemos separar o planejamento em três: estratégico, tático e operacional.

O planejamento estratégico analisará os cenários de micro e macros ambientes, as forças e fraquezas da sua organização e as ameaças e oportunidades, assim como definirá os objetivos e metas a serem alcançados.

Já o planejamento tático é a etapa que antecede a operação. Este planejamento direciona as estratégias para ações de curto ou médio prazo e precisa ser maleável o suficiente para que seja alterado, caso precise. É nesta etapa que definimos quais são os meios (internet, rádio, TV, outdoor, etc) e as ferramentas de comunicação (publicidade, relações públicas, marketing direto, promocional, entre outros) que serão utilizados durante a campanha.

Por fim, o planejamento operacional. É neste momento que a ferramenta 5W2H entra em ação, pois ajuda a sua empresa a montar o plano de ação e o cronograma de atividades, assim como o investimento necessário. No operacional é que são definidos quais serão os veículos de comunicação e os canais digitais nos quais a sua marca estará presente.

A criação do anúncio

É aqui que tudo ganha vida. Criar um anúncio, seja impresso, em áudio (os spots e jingles), em vídeo (TV, Youtube ou TikTok) ou qualquer outro formato, é uma tarefa que demanda criatividade e tempo. Afinal, escrever um bom texto que seja argumentativo e que venda, produzir as fotos ou vídeos para o anúncio, e finalizar as peças com qualidade, antes de serem veiculadas, demanda muito esforço.

Assim, como disse Bill Bernbach (um dos gênios da publicidade mundial): “O inesquecível nunca surge de uma fórmula”. Então, pare de acreditar nos gurus de internet com suas fórmulas de sucesso ou lançamento. Afinal, você deve buscar que a sua marca seja inesquecível e que os consumidores se apaixonem por ela.

Avaliar os resultados alcançados

Após a veiculação do anúncio, chega a etapa “final”. Avalie os resultados alcançados com os índices-chaves apontados no planejamento estratégico e faça as correções necessárias caso os números não sejam satisfatórios.

Bem, isso não é uma fórmula para aumentar os resultados dos seus anúncios. Mas um passo-a-passo para ajudar a melhorar as suas campanhas na busca dos seus objetivos.

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